Vida vinha viajante empulsinada a seguir.
Sinuosas curvas escondem a bifurcação a frente que esconde o caminho a frente. A frente!
Voltar não faz sentido.
O desconhecido significado da estrada apenas propõe a caminhada.
Com ou sem medo elas seguem.As estradas seguem.
As grandiosas acumulam multidões que apenas andam.Caminham depressa pois têem pressa.
Há silêncio no caminho estreito.
È estreito o suficiente para que não se perca nada.Nenhuma paisagem sequer.
Vida vai viajante sem rumo muitas vezes,quase sempre segue em frente.
Quando não segue, para.Quando para,estrada vai a frente desenrolada.
Sobe serra, desce abaixo, estrada a fora, lei a dentro.
Viaja vai viaja que elas não param.
Elas prosseguem!
Continuam pois sabem que estão lá destinadas a continuar.
Molha estrada chuva densa,neblina intensa, luz e luar.
È estrada que leva a vida que carrega caminheiros viajantes.
Sem destino sempre em frente nunca sabem se vão, se voltam, se ficam.
Vida foi viajante por largos caminhos errantes, certos pro coração que impulsiona a seguir.A seguir em frente onde a estrada ja espera pela gente impulsionada pela estrada que lá estava desenrolada.
Elas param!
Ninguém sabe pra onde.
A neblina esconde o que um dia a chuva molhou.
No silêncio caminharam pelo som do vento os que estreitos vinham admirando a paisagem.
Estrada virou firmamento,caminhar passarela e viver é o chegar.
Chegar ao Sol que sempre brilha,brilha sempre, estrada a fora eternamente.
Por César Marins
